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BE Castanheira de Pera

Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de Pera

Abraços e mais abraços!

22.05.16

Abraços e mais abraços!

 

 

abraços

 

 

Em 2004, um homem lembrou-se de distribuir abraços gratuitos nas ruas de Sydney, na Austrália. Esta iniciativa ficou conhecida pela campanha “Free Hugs” e daí em diante comemora-se o Dia do Abraço, a 22 de maio.


Todos precisamos de abraços, de afeto acima de tudo, para podermos desenvolver-nos e viver felizes.


Amor e segurança devem coexistir com regras na educação que damos às nossas crianças. E não podemos esquecer que a família é o primeiro lugar em que nos desenvolvemos, e o que se aprende nela, fica e é transmitido!


Os abraços transmitem-nos conforto e segurança. São terapêuticos. Investigadores da Universidade da Carolina do Norte descobriram que mesmo um abraço breve (cerca de 20 segundos) ajuda a reduzir os níveis de cortisol que contribui para o stress.


Sabe tão bem receber um abraço! E ele pode ajudar-nos, desde pequeninos a:


- sentirmo-nos mais seguros e próximos das outras pessoas;
- sentirmo-nos mais alegres e a saber enfrentar os problemas de forma positiva;
- a reforçar os laços familiares e de amizade;
- a promover a empatia e a compreensão;
- a relaxar, reduzir a ansiedade e fortalecer o sistema imunológico.


Pode mesmo ter efeitos positivos ao nível da memória e do envelhecimento precoce.


Diversos estudos revelam que as crianças que recebem mais abraços apresentam menos problemas comportamentais, relacionando-se melhor com os outros.


Por isso, vamos lá… receber, dar e ensinar a dar abraços.

 

Miguel Gameiro - "Dá-me um abraço":

 

 

 

 


"O Abraço Perfeito", de Joanna Walsh e Judi Abbot:

 

 

 

 

Mais informações em:

http://www.care2.com/greenliving/the-benefits-of-hugging.html#ixzz2ce2p78Kj - The Benefits of Hugging

 

 

A Psicóloga Escolar Margarida Almeida

conversascompais@sapo.pt
 

 

Sessão de Esclarecimento sobre os Transtornos Alimentares

26.04.16

Sessão de Esclarecimento

sobre os Transtornos Alimentares

 

 

Margarida Almeida - Dist. alimentares

 A Psicóloga Margarida Almeida apresentou um ppt sobre

Transtornos Alimentares.

 

 

No dia 20 de abril, a Psicóloga Escolar Margarida Almeida dinamizou uma sessão de esclarecimento na Biblioteca Escolar acerca de Transtornos Alimentares, para o 5.º ano. Uma segunda sessão decorreu ainda no dia 26 de abril, na aula de EMRC, para o 3.º ciclo.

 

 

Margarida Almeida - Dist. alimentares 1

 Perante as imagens e dados que iam surgindo,

a Psicóloga Margarida Almeida ia colocando questões aos alunos.

 

 

Os alunos foram desafiados a refletir acerca da sua (in)satisfação com o próprio corpo, que muitas vezes está na base da ocorrência de problemas graves ao nível da saúde mental.

 

Depois, os alunos ficaram a saber que o termo "Transtornos Alimentares" designa qualquer padrão de comportamento alimentar que causa sérios prejuízos à saúde da pessoa, e que existem, neste momento, classificados seis diagnósticos específicos, entre eles a Anorexia e a Bulimia (os mais conhecidos) ou mesmo a Pica, nome engraçado que vem do latim e significa pega, um pássaro do hemisfério norte conhecido por comer quase tudo o que encontra.

 

 

5.ºA - Dist. alimentares

 Os alunos do 5.ºA ficaram impressionados com as imagens.

 

 

Infelizmente, por vezes, os Transtornos Alimentares tornam-se problemas mesmo sérios, como aconteceu nos seguintes casos:

 

- Isabelle Caro, modelo francesa, que sofria de anorexia desde os 12 anos de idade, acabou por falecer aos 28 anos;

 

Anorexia

 

- Gilitzer, modelo americano, sofria também de anorexia e faleceu em 2010;

 

Glitzer

 

- ou Rachael Farrokh, atriz americana, que ainda luta para ultrapassar uma anorexia grave que a levou a pesar apenas 19 kg!

 

R. Farrokh

 

 

Além do respeito e aceitação dos outros, é importante gostarmos de nós mesmos, tal como somos.

 

E mais importante ainda é não termos vergonha de pedir ajuda quando enfrentamos problemas, pois todos podemos passar por situações semelhantes.

 

 

A Psicóloga Escolar Margarida Almeida

 

A entrada precoce no 1.º ciclo

15.03.16

A entrada precoce no 1.º ciclo

 

children playing

 

 

Entrar para a escola cedo demais, não vai adiantar grande coisa nas aprendizagens da criança. Ou melhor… entrar mais tarde na escola, não atrasa nada! Pelo contrário, pode trazer até muitos benefícios.

 

Alguns estudos revelam mesmo que algumas crianças mais novas com diagnóstico de Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção, afinal são apenas imaturas e não têm ainda a disponibilidade necessária para a aprendizagem académica que exige maiores períodos de atenção.

 

É preferível, pois, e em muitos casos, adiar a entrada no primeiro ciclo, dando tempo à criança para melhor sedimentar as competências necessárias, o que fazem através do jogo e da brincadeira. Assim, ao iniciar a escolaridade no seu tempo certo, a criança vai progredir nas aprendizagens com menos esforço, mais interesse e, logo, melhor desempenho. Até cerca dos sete anos de idade, a criança aprende apenas por imitação do adulto, o que significa que só depois dessa altura está realmente disponível para a aprendizagem académica, uma vez que já consegue perceber o que fazer com aquilo que aprende. Não será por acaso que países como a Finlândia, em que o ensino obrigatório começa quando as crianças fazem sete anos de idade, têm taxas elevadas de sucesso escolar.

 

Um novo estudo revela que atrasar a entrada na escola um ano, ajuda a criança a estar mais atenta e com maior poder de autocontrolo quando, de facto, efetiva essa mesma entrada. Trata-se de uma investigação da Universidade de Stanford, publicada na revista do National Bureau of Economic Research, em outubro de 2015, que conclui que as crianças que entram na escola um ano mais tarde, mostram níveis inferiores de hiperatividade e são mais concentradas. Além disso, este estudo demonstrou uma ligação entre níveis baixos de hiperatividade e desatenção e melhores resultados escolares. Assim, as crianças que controlam melhor os seus impulsos e conseguem estar mais atentas, revelando um melhor desempenho escolar.

 

Por isso, pelo bem das nossas crianças, no agora e no futuro, deixemo-las ser isso mesmo, no tempo certo!

 

Podemos ver a versão original do artigo publicado aqui:

http://cepa.stanford.edu/content/gift-time-school-starting-age-and-mental-health

 

 

A Psicóloga Escolar Margarida Almeida

conversascompais@sapo.pt

 

“O Som das Cores”, de Paula Teixeira

07.12.15

Atividade sobre a Língua Gestual 

“O SOM DAS CORES”, de Paula Teixeira

 

 

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 Sessão na Biblioteca Escolar para o 5.ºAno.

 

               

Durante a semana de comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, decorreram diversas atividades alusivas ao tema das deficiências… ou porque não, das diferenças?!

 

Não esquecendo o slogan adotado este ano letivo - Inclusão é o Privilégio de Viver com as Diferenças – foram dinamizadas atividades muito diferentes. Entre elas, a apresentação do livro de Paula Teixeira (Intérprete de Língua Gestual) “O Som das Cores”. O Professor José Maló e a psicóloga Dra. Margarida Almeida dinamizaram sessões para as crianças do ensino pré-escolar e primeiro ciclo em contexto de sala de aula, e para a turma do quinto ano, na Biblioteca Escolar.

 

Todos ouviram e viram a história do menino Tomás que queria tanto sentir as cores. E que especial pode ser quando SENTIMOS mesmo as coisas, muitas vezes até mais do que vê-las apenas!

 

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 Os alunos assistiram ao filme do livro, interpretado por Paula Teixeira.

 

 

Depois, puderam aprender um bocadinho de Língua Gestual. Como é que os surdos dizem as cores? Os alunos também aprenderam as letras e os números, a dizer os seus nomes…

 

 

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 Os alunos a aprenderem Língua Gestual com a Dra. Margarida Almeida.

 

 

Querem ver como é?

 

As Cores em Língua Gestual Portuguesa:
 
 
 

 
 
 

 

Depois da história, chegou a vez de cantar a "Canção das Cores", um desafio que agradou muitíssimo aos alunos:

 

 

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Os alunos a cantarem a canção das cores.

 

 

A canção "Música das Cores":

 

 

 

 

 A letra da "Música das Cores", com o alfabeto da Língua Gestual no verso:

 

 

 

 

No final, os alunos do 5.ºAno agradeceram à Dra. Margarida Almeida e à Prof.ª Fernanda Paula Pais pela excelente sessão de sensibilização dada, mostrando os conhecimentos de Língua Gestual Portuguesa (LGP) aprendidos:

 

 

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 Os alunos a aplaudirem pela LGP...

 

 

Agora, cada um dos meninos e meninas ficou um pouquinho mais rico. Sim, porque riqueza só pode ser isto – aprendermos sempre mais para tornarmos o mundo num sítio melhor para se viver, onde todas as pessoas se possam entender e respeitar.