Apresentação do livro "Crescer com Histórias", de Maria João Torres
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Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de Pera
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Ana Vicente (1943-2015)
Ana Vicente foi professora, tradutora, investigadora, e autora de mais de uma dezena de livros sobre questões de género, História, biografia, e obras para crianças.
A escritora, investigadora e defensora dos direitos das mulheres Ana Vicente, 72 anos, morreu no domingo, no Estoril, vítima de cancro, disse à agência Lusa fonte próxima da família.
De acordo com a mesma fonte, Ana Vicente faleceu em casa, acompanhada pela família.
Nascida em 1943, Ana Vicente licenciou-se em Letras pela Universidade de Lisboa, foi professora, tradutora, investigadora, e autora de mais de uma dezena de livros sobre questões de género, História, biografia, e obras para crianças.
Entre outras atividades, trabalhou na Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres, à qual presidiu entre 1992 e 1996, e foi membro de várias Organizações Não Governamentais, incluindo o Movimento Internacional "Nós Somos Igreja".
Pertence à quinta geração de mulheres da sua família que se dedicaram à escrita. Era casada, mãe de dois filhos e avó de quatro netos.
É autora de quinze livros. Entre outras obras, escreveu "As Mulheres em Portugal na Transição do Milénio" (1998), "As Mulheres Portuguesas vistas por Viajantes Estrangeiros, sec. XVIII, XIX e XX"(2000), "Arcádia -- Notícia de uma Família Anglo-Portuguesa" (2006) na qual relata a história da própria família.
Na literatura infantil, escreveu, entre outros livros, "O H Perdeu uma Perna", "Para que serve o Zero?", "Onde acaba o Arco-Íris?", "Como passa o Tempo?", ilustrados por Madalena Matoso.
In DN.Portugal e Wook
NB: Texto editado pela Equipa BE.
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Ilse Losa (1913 - 2006)
Escritora portuguesa de ascendência judaica, autora essencialmente de literatura infantil, nasceu numa aldeia perto de Hanôver, na Alemanha, a 20 de março de 1913, e faleceu a 6 de janeiro de 2006, no Porto.
Fugida à perseguição nazi, refugiou-se, em 1934, em Portugal e radicou-se no Porto, adquirindo a nacionalidade portuguesa. Colaborou em várias edições periódicas como O Diabo, Gazeta Musical e de Todas as Artes, Seara Nova, Vértice, Colóquio/Letras, Portucale, JL.
Traduziu, para português, vários escritores de língua alemã (Brecht, Max Frisch, Adolf Himmel, entre outros) assim como o dinarmaquês Andersen, e, para alemão, vários autores portugueses.
A sua obra narrativa e poética, publicada essencialmente na década de 50, centra-se na retrospetiva autobiográfica, evocando a infância e a adolescência, enquanto vivência ensombrada pela rutura da inocência e da unidade efetuada pela experiência do horror nazi e pela perda da pátria de origem. A simplicidade com que exprime angústias passadas e presentes, com especial menção para o sentimento de se reconhecer estrangeira e estranha quer no espaço natal quer na pátria adotiva, estabelece uma continuidade com a escrita para crianças, domínio a que dedicou uma obra extensa, distinguida, em 1984, com o Prémio Gulbenkian de Literatura Infantil.
O seu primeiro romance, O Mundo em que Vivi (1949), retrata o ambiente de guerra vivido, ainda em criança, na Alemanha.
Do conjunto das suas obras, destacam-se ainda Sob Céus Estranhos (1962); Na Quinta das Cerejeiras (1984 - Prémio Calouste Gulbenkian); e Caminhos Sem Destino (1991).
Segundo Óscar Lopes "os seus livros são uma só odisseia interior de uma demanda infindável da pátria, do lar, dos céus a que uma experiência vivida só responde com uma multiplicidade de mundos que tanto atraem como repelem e que todos entre si se repelem".
A 9 de Junho de 1995 foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique.
NB: Texto adaptado pela Equipa BE.
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