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BE Castanheira de Pera

Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de Pera

BE Castanheira de Pera

Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de Pera

Datas da História de Portugal: 1.º de Dezembro

01.12.13

1 DE DEZEMBRO

 

1640 - Restauração da Independência de Portugal em relação a Espanha

 

 

 

A morte de el-rei D. Sebastião, em Alcácer Quibir, em 1578, sem deixar descendência, a imensa perda humana (a fina-flor do exército português e das grandes Casas aristocráticas), de armamento e financeira que essa batalha representou, e a morte do seu tio-avô, o Cardeal-rei D. Henrique, dois anos depois, sem ter conseguido dispensa papal dos seus votos para contrair matrimónio e assegurar descendência no trono português, concorreram para a perda da Independência de Portugal. Os pretendentes portugueses legítimos, ao serem rivais ao trono português, foram enfraquecidos pela divisão do apoio popular, pelo que, perante o imenso poder e ameaça de Espanha, se viram forçados a desistir e a coroa passou para Filipe II de Espanha, cujos laços de sangue faziam dele igualmente um sucessor legítimo. Este, aquando da tomada de posse, nas cortes de Leiria, em 1580, prometeu zelar pelos interesses do País, respeitando as leis, os usos e os costumes nacionais. Com o passar do tempo, essas promessas foram sendo desrespeitadas, os cidadãos nacionais foram perdendo privilégios e sobrecarregados de impostos e passaram a uma situação de subalternidade em relação a Espanha. Esta situação leva a que se organize um movimento conspirador para a recuperação da independência, onde estão presentes elementos do clero e da nobreza. A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde reside a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, mata o seu secretário Miguel de Vasconcelos e vem à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, rei de Portugal. Terminavam, assim, os 60 anos do domínio espanhol sobre Portugal. A revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o País. Restava, agora, defender as fronteiras de Portugal de uma provável retaliação espanhola. Para o efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas novas peças de artilharia.  A guerra vinha aí.

 

 

1822 - Pedro I é coroado Imperador do Brasil

 

 

O príncipe regente D. Pedro tinha estado a desenvolver uma luta com as Cortes portuguesas no sentido de autonomizar o Brasil. Em Maio de 1822, essa luta agudiza-se: D. Pedro determinou que qualquer decreto das Cortes só pudesse ser executado se ele próprio exarasse um “Cumpra-se”.  Isto equivalia, na prática, a conferir ao Brasil uma soberania plena. A 13 de Maio, o Senado do Rio de Janeiro concedeu ao príncipe regente o título de Defensor Perpétuo do Brasil. As Cortes exigiram o seu regresso imediato a Portugal e ameaçaram enviar tropas para o Brasil. D. Pedro recebe estas exigência das Cortes a 7 de Setembro de 1822, quando se encontrava perto do Riacho de Ipiranga. De imediato, proclama a independência do Brasil, sendo aclamado imperador a 12 de Outubro e coroado a 1 de Dezembro de 1822.

 

 * (Extraído de http://www.leme.pt/historia/efemerides/1201/ - texto editado pela equipa BE)