De 24 de outubro a 04 de novembro, está presente na BE uma mostra de banda desenhada. Esta iniciativa, inserida na comemoração do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, pretende divulgar, junto dos alunos, esta forma de arte, de modo a incentivar a leitura de livros de histórias aos quadradinhos.
A banda desenhada tem as suas raízes na Europa, mas alcançou a maioridade nos EUA. Hoje é considerada a nona arte e reúne um conjunto de estilos e autores que se estendem pelo mundo.
Rodolphe Topffer, um germano-suíço, foi o primeiro a perceber as potencialidades de contar histórias através de “estampas”. Em 1833 publicou o seu primeiro livro que, décadas depois, chegou aos Estados Unidos da América.
A banda desenhada, como hoje a conhecemos, surge nos jornais nova-iorquinos do princípio do século XX. As pranchas mais conhecidas são as de Winsor McCay que coloca a sua personagem a sonhar com aventuras. “Little Nemo in Slumberland” começou a ser publicado semanalmente, no New York Herald”, em 1905, e alcançou um sucesso inesperado.
Ainda nos EUA surgem nos anos 30 e 40 personagens como Tarzan, Flash Gordon, Super Homem ou o Príncipe Valente. Rapidamente estas personagens deixam as páginas da imprensa para ganharem vida própria em revistas especializadas ou ”comics”.
Na Europa a explosão nesta área dá-se nos anos cinquenta e sessenta, especialmente no espaço franco-belga, com o surgimento de revistas especializadas e personagens como Tintin, Spirou, Blacke & Mortimer ou Lucky Luke.
Mais tarde outras personagens enriquecem o panorama da BD europeia como Corto Maltese enquanto no Japão nascem as “Manga”.
Novas formas gráficas de contar as histórias surgem ainda com obras como Spirit, 300 ou Maus, o primeiro livro de BD a receber um prémio Pulitzer. São as chamadas novelas gráficas.
Para conheceres a história da banda desenhada (em vídeo), carrega aqui.