"No me mires más", Kendji Girac, Soprano
Kendji Girac, Soprano — "No me mires más":
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Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de Pera
Kendji Girac, Soprano — "No me mires más":
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Beatrice Muriel Hill Tinsley
Beatrice Tinsley mudou a forma como olhamos para o Universo e os seus estudos ajudaram a chegar à teoria do "Big Bang"
Beatrice Muriel Hill Tinsley nasceu em Chester, Inglaterra, no dia 27 de janeiro de 1941. A segunda de três irmãs, emigrou para a Nova Zelândia com a sua família após a Segunda Guerra Mundial, onde obtiveram a nacionalidade neozelandesa. A família viveu primeiro em Christchurch, e, em seguida, por muito tempo em New Plymouth. O seu pai era um clérigo.
Enquanto estudava em Christchurch, Tinsley casou-se com o físico e colega universitário Brian Tinsley. O casal Tinsley não teve filhos, mas adotou duas crianças.
Beatrice enfrentou sérios problemas profissionais por ter casado com Brian, o seu colega na Universidade de Christchurch. Primeiro, não conseguiu arranjar emprego na instituição porque o seu marido tinha sido funcionário na mesma universidade. Depois, quando eles se mudaram em 1963 para os Estados Unidos da América, para Dallas, Texas, apesar de lhe ter sido oferecida uma bolsa no Centro de Estudos Avançados do Texas, foi excluída do trabalho permanente por ser uma mulher casada.
Em 1974, depois de anos de tentativas para arranjar tempo para a vida doméstica e para a carreira, ela resolveu abandonar a vida familiar para se tornar professora assistente na Universidade de Yale.
Esta cientista contribuiu para desbloquear o passado e o futuro do universo
Beatrice percebeu que, como as galáxias são compostas por milhares de milhões de estrelas, era possível utilizar aquilo que já se sabia sobre a vida das estrelas para calcular qual seria a evolução das diferentes galáxias. Descobrindo como é que cada galáxia tinha formado as suas estrelas, Beatrice previa como ela evoluiria ao longo do tempo. A partir daqui, Tinsley calculou até modelos para diferentes tipos de galáxias. Um pequeno detalhe: tudo isto foi feito num tempo em que os computadores não conseguiam executar algoritmos.
A pesquisa de Tinsley foi também um instrumento importante para alterar o método tradicional com que se determinava a distância até galáxias longínquas. Isto influenciou ainda o cálculo para se chegar ao tamanho real do Universo e a sua taxa de crescimento, explica o Independent. Tudo isto determinou a formação das principais teorias que estão por detrás da origem do Universo, o chamado "Big Bang".
Ela foi pioneira no estudo de como as populações de estrelas envelhecem e afetam a qualidade da observação das galáxias. Ela também colaborou na investigação sobre se o Universo é aberto ou fechado.
Universo aberto ou fechado
O que define se o Universo é aberto ou fechado é a massa total que existe no Cosmos. Acima de uma determinada densidade, a gravidade obriga o tecido do espaço-tempo a curvar-se, o que resulta num universo fechado. Se a densidade não for suficiente, o Universo é aberto, isto é, plano. As últimas observações indicam que o Universo é plano.
Astronomia e Cosmologia
Beatrice Tinsley foi astrónoma e cosmóloga. A diferença entre estas duas disciplinas é a seguinte: um astrónomo observa os astros do Universo e os astrofísicos estudam-nos. Um cosmólogo estuda o Universo em si, ou seja, não se preocupa com o que existe nele (exceto as galáxias), preocupa-se apenas com a sua estrutura, início e fim.
Ela trabalhou na Universidade de Yale até à sua morte por cancro, em 23 de março de 1981, aos quarenta anos. As suas cinzas estão enterradas no cemitério dessa famosa universidade.
In Media.Juss.pt e Observador.pt
NB: Texto editado pela Equipa BE.
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Black — "Ashes of Angels":
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Na comemoração do Dia Escolar da Não Violência e da Paz (30/01), nesta sexta-feira a tua Biblioteca Escolar passa o documentário "Bullying", produzido pelo www.thebullyproject.com.
Em 2011, cerca de 13 milhões de crianças norte-americanas sofreram algum tipo de bullying, seja na escola, no autocarro, em casa, no bairro em que mora ou através de telemóveis ou da internet. Este documentário procura analisar esta situação, levando em conta tanto as vítimas quanto quem pratica bullying, além do porquê de tamanho silêncio em torno do assunto, tendo como parâmetro a realidade nos Estados Unidos da América.
Vejam aqui o filme completo:
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