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BE Castanheira de Pera

Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de Pera

BE Castanheira de Pera

Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Dr. Bissaya Barreto - Castanheira de Pera

Hora dos Ouriços e Rebuliços: São Valentim

25.02.14

Na semana do Dia de São Valentim, na Hora dos Ouriços e Rebuliços da BE no Jardim de Infância, foi contado aos alunos o conto do "Príncipe-Sapo", dos Irmãos Grimm. Depois, com o príncipe-sapo em lugar de honra na mesa, os alunos ilustraram a parte da história de que mais gostaram — o encontro da princesa com o príncipe-sapo e o pedido que ele fez à princesa: um beijinho...

 

Mas muitas perguntas surgiram, então: como desenhar um sapo? Vamos olhar para o sapo, ele é gordo ou magro? Como são os olhos? Como é a boca? Quantas pernas tem? Como são as patas? É bonito? É feio? Como sabemos que ele é um príncipe? Como se faz um coração? Como é a princesa? É bonita? E o vestido dela, como é?... Tantas coisas em que um artista tem de pensar!

 

E aqui ficam os resultados:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Resultados do Concurso Literário da BE — São Valentim (VI)

25.02.14

Amor Incondicional

 

 

   O Amor vai para lá de todas as barreiras da vida, independentemente de quem somos, o que fomos e o que sentimos.

   Pois sem amor, não faria sentido a existência humana...

 

   Normalmente, os contos de fadas acabam sempre com finais felizes. A história que vos vou contar não é nenhum conto de fadas, apesar de terminar com um final feliz.

   Passa-se no século XVI, onde o ar que se cheirava trazia sempre o rosto das Inquisições ou do Tribunal do Santo Ofício.

   Numa pequena província portuguesa morava uma rapariga esbelta e humilde que acabava de completar 18 anos. Chamava-se Margarida, era alta, ruiva e com os cabelos longos, os olhos eram um azul profundo. E apesar da sua excessiva magreza para a época, os homens não deixavam de ficar de boca aberta assim que a viam.

   A mãe era uma mulher gananciosa que só queria o que não tinha.

   A ganância era tal que se fez passar por uma mulher da nobreza só para conseguir o que nunca conseguiu para si: casar a filha com um nobre.

   Levou-a para a Corte de Lisboa. Todos os homens se rendiam aos pés da jovem. Já esta não se interessava; para ela, o amor não era um negócio.

   Fazia duas semanas que as duas se encontravam na Corte. Margarida fazia sempre questão de recusar os homens que a mãe lhe apresentava.

   — Margarida, não rejeite a mão que lhe dá de comer! — dizia a mãe.

   Numa noite, Margarida fugiu à socapa para um jardim onde se pôs a chorar. Margarida sentia-se sozinha e sem forças contra a teimosia da mãe.

   Enquanto chorava, uma pessoa aproximou-se, pondo-lhe a mão no ombro. Esta ficou sobressaltada por pensar que era a mãe que a tinha seguido.

   Quando se virou, viu a pessoa que lhe tocava. Era um jovem alto e moreno, um nobre chamado Hugo.

   Era magnífico. Os seus olhos eram da cor de um chocolate cremoso.

   Como é óbvio, os dois renderam-se aos encantos um do outro. Os meses foram passando e eles íam-se encontrando secretamente. Mas o final estava anunciado. Num dia em que Hugo tinha saído da Corte, Margarida foi alvo de uma traição por parte da mãe.

   Essa traição iria levar Margarida à fogueira, mas antes disso, à tortura. Pelo menos, era o que todos pensavam. Ela foi levada para um local onde seria torturada.

   Quando entrou, deparou-se com Hugo.

   Os dois tinham sido deixados sozinhos, pois Hugo tinha sido nomeado para fazer a sua primeira Inquisição. Mas, quando viu quem era, ficou chocado. Começou por lhe perguntar o que se passava. Esta, entristecida, contou-lhe toda a sua história.

   A missão dele era matá-la, mas não conseguia, pois ela era a mulher que ele amava. Os dois fugiram para o Norte da Ásia.

   Apesar de todas as tentativas, as tropas do Reino de Portugal nunca os conseguiram encontrar.

 

   E agora sim, posso dizer que viveram felizes para sempre... quer dizer, até morrerem.

 

                                                                                        Bella

 

 NB: Texto escrito com um pseudónimo. Texto editado pela Equipa BE.

Resultados do Concurso Literário da BE — São Valentim (V)

19.02.14

Para o concurso literário da BE "O Amor está no Ar", a Cristiana Simões sugeriu um poema de Janete Sales (Dany) sobre o qual fez uma pequena reflexão.

 

 

 

 

Janete Sales (Dany)

 

 

"Coração e amor"

Eu não quero estar no coração de qualquer um...
Porque no coração de qualquer um cabe qualquer coisa
Eu quero estar no coração das pessoas que sabem amar
Porque no coração delas só cabe o amor!

 

                                               Janete Sales (Dany)

 

 

 O amor também é a amizade e o mais importante de tudo é quem gosta de nós.

 

                                              Cristiana Simões, 5.ºA